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Estado de saúde do delegado, alvejado em ação do RJ, é atualizado e detalhe comovente é exposto

A operação realizada no início da semana é a mais letal do estado do Rio de Janeiro.

Uma ação policial de grande escala mobilizou aproximadamente 2,5 mil agentes em uma ofensiva contra o Comando Vermelho, na última terça-feira (28), nas comunidades da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro.

A operação resultou na morte de 121 pessoas, segundo as autoridades, e visava o cumprimento de 51 mandados de prisão relacionados ao tráfico de drogas. Além dos mortos, o saldo da ação inclui diversos agentes de segurança feridos, alguns em estado grave, evidenciando a intensidade e os riscos da operação.

Entre os casos que mais chamaram a atenção está o do delegado Bernardo Leal Anne Dias, assistente da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). Durante a operação, ele foi atingido por disparos e precisou ser submetido a um procedimento cirúrgico que resultou na amputação de uma das pernas.

O delegado permanece internado em estado grave, conforme relatado pelo secretário de Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Marcelo de Menezes, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (30).

Além de Bernardo, outros quatro policiais civis seguem internados. Apesar da gravidade inicial, todos estão com o quadro clínico estável e devem receber alta nos próximos dias.

No âmbito da Polícia Militar, dois agentes continuam em estado grave, enquanto sete estão hospitalizados, mas com evolução clínica positiva. A operação, que integra uma série de medidas para enfraquecer a atuação de facções criminosas no estado, também trouxe à tona questões relacionadas à segurança dos próprios agentes.

Vídeos registrados durante a ação mostram a urgência com que colegas socorreram os feridos. Esses episódios reforçam a necessidade de aprimorar os protocolos de proteção e suporte aos profissionais envolvidos nesse tipo de missão.

O caso reacende o debate sobre os desafios enfrentados por forças de segurança em áreas dominadas pelo crime organizado, onde o confronto direto continua sendo uma realidade frequente e de alto risco.

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