Essa foi a atitude de Michelle após piora grave de Bolsonaro e in…Ver mais

Na tarde desta segunda-feira (29), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a apresentar problemas de saúde que geraram preocupação em familiares, aliados e apoiadores. Ele sofreu uma crise de soluços acompanhada de episódios de vômito, situação que levou a família a cogitar sua remoção imediata para um pronto-socorro em Brasília.
O quadro clínico, no entanto, foi avaliado em casa pelo médico Carlos Biroloni, que acompanha Bolsonaro desde a facada sofrida em 2018. Após o atendimento, Biroloni declarou à que, por ora, não será necessária a internação hospitalar, embora o ex-mandatário siga em observação e cuidados especiais.
A situação foi inicialmente relatada nas redes sociais pelo vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Em uma publicação no X, ele informou que o pai enfrentava “uma crise de soluços acompanhada de quatro episódios de vômito, que ele mesmo descreveu como os mais intensos até agora”. Carlos acrescentou ainda que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estava ajudando a deixá-lo mais confortável até a chegada do médico e pediu orações ao público.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) compartilhou a mensagem, ampliando a repercussão do episódio. Pouco depois, a informou que Biroloni havia descartado a necessidade imediata de internação, ainda que os sintomas tenham chamado atenção pela intensidade.
Segundo a emissora, a visita médica já estava prevista para a remoção de pontos do procedimento em que Bolsonaro teve lesões de pele retiradas.
A descoberta dessas lesões, posteriormente confirmadas como cancerígenas, se somou ao histórico de complicações que o ex-presidente enfrenta desde 2018. Ao tomar conhecimento do novo mal-estar, aliados políticos foram até o condomínio em que ele cumpre prisão domiciliar. Entre os presentes, estavam o senador Magno Malta e o deputado Delegado Caveira, reforçando a rede de apoio próxima ao ex-presidente.
Bolsonaro tem acumulado passagens médicas recentes. No dia 16 de agosto, buscou atendimento devido a sintomas de refluxo e soluços persistentes. Em 14 de setembro, realizou a cirurgia para remoção das lesões cutâneas. Dois dias depois, em 16 de setembro, voltou a ser levado ao hospital após nova crise de soluço, acompanhada de vômitos e queda de pressão arterial.
Ainda nesta segunda-feira, antes da crise, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), visitou Bolsonaro em Brasília. Ele relatou que o ex-presidente soluçava “o tempo todo” e descreveu a cena como “triste”, demonstrando preocupação com o estado debilitado do aliado político.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de investigações que apuram sua conduta em episódios relacionados à tentativa de subversão da ordem democrática.
O episódio desta segunda-feira reacende a atenção sobre a saúde do ex-presidente e reforça a imagem de fragilidade de alguém que, mesmo fora do poder, segue no centro do debate político e midiático brasileiro.