Conheça a história da Papisa Joana, que teria sido a única Papa mulher da história

Papisa Joana é história indigesta para a Igreja Católica até hoje.
A Igreja Católica não aceita a liderança feminina na figura de suas principais autoridades: cardeais, bispos, padres e papas são sempre homens. Os papeis destinados à mulheres são outros e não ocupam espaços de autoridade na Igreja.
O assunto é bastante assimilado pelas alas mais conservadoras da Igreja, mas gera inquietação entre aqueles que questionam a Igreja. Talvez por isso, a lenda da Papisa Joana tenha ganhado tanto espaço ao longo dos anos.
A Igreja Católica nega a existência da Papisa, mas isso não impede que a história continue sendo contada e questionada por fieis e curiosos. Mas quem teria sido a Papisa Joana, afinal de contas?
A lenda conta que, entre os anos de 855 e 857, uma mulher teria driblado o forte sistema patriarcal da época. Se disfarçando de homem, ela teria conseguido cursar a faculdade e construído carreira na Igreja Católica, sendo eventualmente escolhida como Papa.
A versão mais famosa da lenda data do século 13 e, segundo as informações de historiadores como Jean de Mailly e Martin da Polônia, Joana era nascida na Alemanha, na cidade de Mainz. Joana então teria fugido da cidade alemã, com um namorado, para a cidade de Atenas, na Grécia.
Eventualmente, Joana chegou a Roma e começou a carreira eclesiástica. A farsa teria sido descoberta quando Joana engravidou e deu a luz em público. A lenda possui duas versões famosas: a de que Joana teria sido linchada até a morte, ou também de que ela teria sido “escondida” pela Igreja, e seu filho teria se tornado Bispo.
Durante a Reforma Protestante, a Igreja Católica oficializou a postura de negar a existência de Joana. O tema sempre dividiu opiniões e, mesmo dentro da Igreja, gera debates sobre o papel da mulher na Igreja.