Cinco jovens perdem a vida de forma trágica, quatro vítimas são da mesma família

Um adolescente segue desaparecido. Bombeiros seguem empenhados nas buscas.
O oeste da Bahia enfrenta um início de semana marcado pela dor e pela comoção após a confirmação de cinco mortes por afogamento e uma pessoa ainda desaparecida.
As tragédias ocorreram em dois municípios distintos da região e envolvem, em sua maioria, adolescentes entre 12 e 16 anos. A fatalidade mais impactante aconteceu no município de Barra, onde quatro jovens da mesma família perderam a vida ao tentar um resgate no Rio São Francisco.
Esse tipo de ocorrência ressalta os riscos que corpos d’água representam, especialmente para pessoas sem habilidade de natação ou em áreas com correntezas imprevisíveis.
De acordo com informações da Polícia Militar, o acidente teve início quando um dos adolescentes tentava aprender a nadar e começou a se afogar. Diante da situação, os outros três jovens entraram na água para tentar salvá-lo, mas também acabaram submersos.
As vítimas fatais foram identificadas como Ayxa Adrielle De Souza Da Silva, Davi Francisco Dos Santos Da Silva, Jardielle Alves da Silva e Kaua dos Santos Da Silva.
Os corpos foram encontrados por moradores locais e levados ao Instituto Médico Legal de Bom Jesus da Lapa, onde aguardam os trâmites para liberação. As vítimas foram identificadas como integrantes de uma mesma família, o que aprofunda ainda mais o luto coletivo na comunidade.
Em um segundo episódio, ocorrido na cidade de Angical, dois adolescentes enfrentaram situação semelhante enquanto nadavam no Rio Grande. Ambos começaram a se afogar, e uma pessoa que presenciou a cena ainda tentou intervir, sem sucesso.
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O corpo de um dos jovens foi localizado pelos bombeiros ainda no domingo, enquanto o outro segue desaparecido. As buscas continuam com apoio das equipes de mergulho, que enfrentam dificuldades devido à profundidade de cerca de três metros e à baixa visibilidade no local.
Casos como esses evidenciam a importância de ações preventivas voltadas à educação aquática e à segurança em áreas de banho. Especialistas alertam para o perigo de improvisar salvamentos sem preparo técnico, reforçando que a presença de profissionais treinados pode fazer a diferença entre a vida e a morte em situações emergenciais.