Caso Vitória: suposto áudio inédito da jovem vem à tona e pode trazer novas implicações

A Polícia Civil de São Paulo segue investigando o caso.
As investigações sobre o assassinato de Vitória Regina, ocorrido em Cajamar, na Grande São Paulo, continuam revelando detalhes que podem ser cruciais para esclarecer o caso.
Um dos novos elementos que surgiram foi um áudio atribuído à vítima, no qual ela solicita a um tatuador que escreva o nome “Gustavo” em seu pulso. Embora não esteja claro a qual Gustavo ela se referia, o fato levanta questionamentos, especialmente porque um dos suspeitos do crime possui esse nome.
Essa descoberta pode ter implicações importantes na condução do inquérito policial. A tragédia, que gerou grande comoção entre os moradores da região, teve novos desdobramentos com a revelação de informações extraídas da investigação.
Dados do inquérito, obtidos pela TV Record, indicam que o celular de Vitória foi desligado na madrugada em que desapareceu, em 27 de fevereiro, e só voltou a ser ligado posteriormente na cidade de Campinas.
Até o momento, o aparelho da vítima não foi encontrado, dificultando o acesso a possíveis registros que possam esclarecer os últimos momentos da jovem.
Outra testemunha ouvida pela polícia relatou ter visto dois homens fumando em uma praça até por volta de 00h50 no dia do desaparecimento. Além disso, um veículo sedã de cor clara foi avistado estacionado próximo ao ponto onde Vitória desceu do ônibus.
Curiosamente, a jovem teria passado do local onde normalmente descia, o que levanta a hipótese de que possa ter sido abordada antes de chegar ao seu destino.
As autoridades também reforçaram a linha de investigação que aponta Maicol Sales dos Santos, único suspeito preso até o momento, como um possível stalker da vítima.
Perícias realizadas em seu celular revelaram que ele acompanhava os passos da adolescente há meses. Na noite do crime, por volta das 00h06, ele teria visualizado uma postagem de Vitória feita às 23h21, onde ela mencionava que estava indo descansar.
Além disso, foram encontradas no aparelho diversas fotos da jovem, reforçando a possibilidade de que Maicol já a monitorava há algum tempo. A análise do celular do suspeito revelou ainda imagens de facas e de um revólver, o que pode indicar que ele utilizou uma dessas armas para coagir Vitória a entrar em seu veículo sem oferecer resistência.
Além disso, testemunhas afirmaram ter ouvido barulhos vindos da residência de Maicol na noite do desaparecimento. Outra evidência relevante é que seu carro foi visto circulando pela região no horário aproximado do crime, sendo registrado duas vezes por uma câmera de segurança próxima ao local.
Com essas novas informações, a investigação avança para entender se Maicol agiu sozinho ou se há mais envolvidos no crime. O caso continua mobilizando a comunidade e as autoridades, que seguem analisando provas para garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.
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