Equipes de busca encontraram um corpo que apresenta sinais compatíveis com os de Vitória, jovem desaparecida desde 26 de fevereiro. O cadáver possui duas tatuagens — uma na perna e outra na mão — e um piercing, características que coincidem com as descritas pela família. A confirmação da identidade depende do exame de DNA, já solicitado pelas autoridades. Segundo o delegado Aldo Galiano, a vítima foi degolada e teve o cabelo raspado, indícios que reforçam a brutalidade do crime.
A localização do corpo em uma área de mata fechada e de difícil acesso aponta para a participação de mais de uma pessoa no homicídio. “Pela crueldade do crime e pelas circunstâncias, acreditamos que mais de um criminoso esteja envolvido”, declarou o delegado ao programa Brasil Urgente.
Vitória foi vista pela última vez na noite do dia 26 de fevereiro. Câmeras de segurança registraram a jovem saindo do shopping onde trabalhava, caminhando em direção a um ponto de ônibus — trajeto que fazia diariamente. Ela embarcou no coletivo e, durante a viagem, enviou mensagens a uma amiga pelo celular, relatando que estava desconfiada da atitude de dois homens que também estavam no veículo.
De acordo com o depoimento do motorista, Vitória desceu sozinha no mesmo local de sempre, uma estrada de terra na região de chácaras do bairro Ponunduva, onde morava com a família. Desde então, não houve mais notícias sobre seu paradeiro até a descoberta do corpo.
As autoridades trabalham para esclarecer os detalhes do crime e identificar os responsáveis. A polícia já ouviu testemunhas e analisa imagens de câmeras de segurança para traçar o caminho da vítima após sair do ônibus. O celular de Vitória também está sob análise para verificar possíveis contatos suspeitos na noite do desaparecimento.
A crueldade do crime e o medo causado na comunidade aumentam a pressão por respostas rápidas. Amigos e familiares de Vitória fazem apelos nas redes sociais pedindo justiça. Enquanto a perícia finaliza o exame de DNA, a polícia intensifica as buscas por suspeitos.
O caso chocou a população local e reacendeu debates sobre a segurança na região. A investigação segue em sigilo, mas novas informações podem surgir a qualquer momento. A família aguarda ansiosamente por respostas e pelo fim desse pesadelo.
