Caso Icaraíma: Homens que desapareceram podem estar mortos e denúncia aponta local onde estariam os corpos

O desparecimento ocorreu há cerca de 40 dias no Paraná.
Na manhã desta segunda-feira (15), novas informações deram um possível rumo às buscas pelos quatro homens desaparecidos há mais de um mês em Icaraíma, no noroeste do Paraná.
A hipótese de que os corpos de Robishley Hirnani, Rafael Marascalchi, Diego Henrique e Alencar Gonçalves estariam enterrados em covas clandestinas mobilizou as forças de segurança e reacendeu a expectativa das famílias por respostas concretas.
A suspeita surgiu poucos dias após a localização da caminhonete Fiat Toro utilizada pelos desaparecidos, encontrada na última sexta-feira (12) em um bunker subterrâneo.
De acordo com relatos recebidos inicialmente pelas famílias e encaminhados depois à Polícia Civil, o suposto cemitério clandestino estaria situado entre o ponto onde o veículo foi desenterrado e as margens do Rio Ivaí, na região próxima ao Porto Jundiá.
A denúncia sugere ainda que as vítimas teriam sido enterradas em covas separadas. Caso essa versão seja confirmada, a descoberta pode alterar de forma significativa o rumo das investigações.
Há a possibilidade de que não apenas os quatro homens estejam no local, mas também outras vítimas de crimes semelhantes, o que exigiria um trabalho complexo e detalhado de equipes especializadas.
Peritos criminais, papiloscopistas e profissionais do Instituto Médico Legal (IML) de Umuarama devem ser acionados para identificar restos mortais e estabelecer conexões com o caso.
Até o momento, a Polícia Civil mantém o inquérito sob sigilo e não confirmou oficialmente a existência do cemitério clandestino. As autoridades informaram que detalhes só serão repassados à imprensa quando considerados pertinentes ao andamento da investigação.
Ainda nesta segunda-feira, a polícia iria fazer uma checagem das informações recebidas, que poderá trazer novos desdobramentos sobre o destino dos desaparecidos.
Enquanto isso, familiares seguem acompanhando as buscas com apreensão e esperança. A possibilidade de que a região esconda mais segredos do que se imaginava representa não apenas uma chance de respostas, mas também uma eventual reviravolta em um dos casos mais complexos já registrados na região.