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Câmera de segurança flagrou homem abordando estudante da USP que foi encontrada morta

Casos de violência contra mulheres continuam a alarmar autoridades e a sociedade, revelando uma realidade marcada por agressões brutais e mortes que frequentemente têm como cenário locais públicos e próximos à rotina das vítimas.

No Brasil, onde a cada hora uma mulher é vítima de violência física, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, esses crimes reforçam a urgência de políticas eficazes de proteção e justiça.

Em São Paulo, câmeras de segurança flagraram o momento em que Bruna Oliveira da Silva, uma estudante universitária de 28 anos, foi seguida por um homem momentos antes de desaparecer nas proximidades da estação Corinthians-Itaquera, na Zona Leste da capital.

O corpo da jovem foi encontrado dias depois, em um estacionamento, com marcas de violência física, sinais de queimaduras e seminu. Ao lado dela, estavam um sutiã e um saco plástico, objetos recolhidos para análise pela perícia.

Inicialmente registrado como morte suspeita, o caso passou a ser tratado como assassinato pela Polícia Civil, que já identificou o suspeito e realiza operações para localizá-lo.

O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou que o homem flagrado nos vídeos residia na região, mas não possuía qualquer ligação com a vítima. A investigação trabalha com a hipótese de que Bruna tenha sido abordada e levada até o local onde foi morta.

Exames realizados pelo Instituto Médico Legal indicaram fratura em uma das vértebras do pescoço, além de indícios de possível asfixia, agressão e violência sexual, o que ainda será confirmado por laudos complementares.

Bruna, que havia concluído o mestrado em História Social pela USP e se preparava para um novo curso de pós-graduação, deixou um filho de sete anos. Familiares, o ex-marido, e o atual namorado, com quem ela esteve horas antes do desaparecimento, já prestaram depoimento.

A morte de Bruna evidencia mais uma vez os riscos enfrentados por mulheres mesmo em trajetos cotidianos, e ressalta a importância de reforçar ações de prevenção à violência de gênero, além de garantir investigações rápidas e eficazes que possam impedir novos crimes e oferecer justiça às vítimas.

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