O caso comoveu a comunidade local e está sob investigação.
Uma câmera de segurança registrou os últimos momentos em que o advogado Lucas Gargantini Rodrigues, de 30 anos, foi visto antes de desaparecer no rio Paraná, no trecho que corta o município de Marilena, localizado no noroeste do Paraná.
As imagens mostram que ele deixou um amigo na margem do rio, no Porto Maringá, e depois partiu sozinho com sua embarcação. Após esse momento, Lucas não foi mais visto, e seu corpo foi encontrado dois dias depois, nesta última segunda-feira (17), nas proximidades do Porto 18, em Querência do Norte, a cerca de 65 quilômetros de onde seu barco foi achado à deriva.
O desaparecimento ocorreu na tarde de sábado, quando Lucas saiu para um passeio no rio com amigos. Durante o trajeto, ele retornou à margem para deixar um deles, como registrado pela câmera de monitoramento.
O vídeo mostra Lucas e o amigo na faixa de areia, onde o homem pega um copo e uma caixa térmica dentro do barco. Em seguida, ajuda a empurrar a embarcação de volta para a água antes de se despedir. Nenhum dos dois utilizava colete salva-vidas.
Logo depois, Lucas dá a partida no motor e segue rio adentro. Horas mais tarde, seu barco foi encontrado vazio e com o motor ainda ligado, próximo à ilha Taranã, o que gerou preocupação e mobilizou buscas.
Na segunda-feira, pescadores avistaram um corpo boiando no rio e acionaram o Corpo de Bombeiros. A equipe confirmou que se tratava do advogado.
A Polícia Civil abriu uma investigação para esclarecer as circunstâncias da morte, enquanto a Marinha do Brasil, por meio da Delegacia Fluvial de Guaíra, anunciou a instauração de um inquérito administrativo para apurar o caso.
Lucas era um conhecedor da região e experiente na condução de barcos. Ele tinha o hábito de pescar e fazer passeios no rio, o que levanta questionamentos sobre o que pode ter ocorrido.
Na manhã do sábado, ele saiu de casa cedo para inaugurar um trapiche com amigos, uma estrutura utilizada para acesso a embarcações em rios e lagos. À tarde, retornou brevemente para deixar um dos companheiros na margem, mas nunca chegou ao ponto de encontro com os demais.
Natural de Marilena, Lucas deixa esposa e uma filha de cinco anos. Sua morte gerou comoção na região, especialmente entre familiares e amigos, que aguardam respostas sobre o que teria levado ao trágico desfecho.
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Enquanto as investigações prosseguem, a comunidade local lamenta a perda e reforça a importância da segurança durante atividades náuticas, destacando a necessidade de medidas preventivas, como o uso de coletes salva-vidas, para evitar tragédias semelhantes.
