Bolsonaro sofreu mais uma derrota no STF e toda a situação está chamando bastante atenção.
De forma recente, o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, sofreu uma dura derrota no STF (Supremo Tribunal Federal). O político quer reverter sua inelegibilidade e tem recorriddo aos mais diversos meios para isso, mas as notícias não são boas.
A ministra Cármem Lúcia, rejeitou o pedido feito pelo presidente para que as investigações sobre as supostas fraudes em cartões de vacinação fossem anuladas.
Essa apuração resultou na prisão de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e na apreensão do celular do ex-mandatário. No momento, Bolsonaro nega qualquer irregularidade em sua situação
A anulação da investigação poderia abrir caminho para derrubar outros dois inquéritos contra ele: um sobre uma suposta articulação golpista para se manter no poder após as eleições de 2022 e outro sobre o desvio de presentes do acervo presidencial.
No despacho, a ministra argumentou que os advogados de Bolsonaro não conseguiram demonstrar “flagrante ilegalidade” na decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a abertura da investigação.
“Indefiro o presente mandado de segurança”, declarou a ministra, ao falar mais sobre o assunto e ao expor o que pensa diante do pedido que recebeu, tomando uma decisão.
A defesa do ex-presidente contestava a origem da investigação, alegando que Moraes a iniciou com base no inquérito das milícias digitais. O ponto de partida foi a quebra do sigilo de Cid, ainda em 2022, quando ele atuava ao lado de Bolsonaro
O avanço das investigações levou à Operação Venire, que prendeu Mauro Cid e outras cinco pessoas, além de realizar buscas na residência de Bolsonaro. Após passar quatro meses preso, o ex-ajudante fechou um acordo de delação premiada, que foi homologado pelo STF.
Não foi a primeira tentativa da defesa de Bolsonaro de invalidar a investigação. Por diversas vezes, o ex-presidente tem tentando dde diversos meios para se livrar das acusações.
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