Bebê de 1 ano não resiste ao receber medicação em UPA e mãe diz que houve negligência; detalhes do caso
A Delegacia Territorial de Caetité iniciou as investigações.
O caso da morte de Pedro Lucas Pereira Macedo, bebê de 1 ano e 1 mês, gerou comoção em Caetité, no Sudoeste da Bahia. A família acusa a unidade de saúde de negligência médica durante o tratamento da criança.
Tudo começou no dia 8 de dezembro, quando Pedro foi levado à Unidade de Pronto Atendimento com dores na garganta e ouvido. Os médicos prescreveram medicamentos sem realizar testes de alergia. A criança foi liberada para casa.
No mesmo dia, o bebê desenvolveu febre de 38º e inchaço na garganta. Retornou ao hospital, onde recebeu novos medicamentos. Os profissionais alegaram que o inchaço decorria do choro excessivo, novamente liberando-o.
Na madrugada do dia 9, o quadro de saúde de Pedro agravou-se. Ao retornar à UPA, uma médica identificou uma reação alérgica à medicação. O bebê foi imediatamente encaminhado para a UTI e entubado.
Apesar dos esforços médicos, Pedro Lucas não resistiu e veio a óbito. A família questiona a sequência de atendimentos e a falta de exames conclusivos durante as três consultas realizadas. A Secretaria de Saúde de Caetité manifestou pesar pelo ocorrido. A pasta informou que está colaborando integralmente com as investigações e prestando esclarecimentos sobre o caso.
A Delegacia Territorial de Caetité iniciou as investigações. Estão em andamento diligências, oitivas e laudos periciais para esclarecer as circunstâncias da morte da criança. A comunidade aguarda os resultados das investigações, esperando que justiça seja feita e que casos semelhantes possam ser evitados no futuro.