A resposta estava no corpo: novo laudo pericial traz à tona segredo sobre as últimas horas do empresário

Um novo laudo pericial envolvendo o empresário foi divulgado e trouxe à tona algo que poucos esperavam.
A complexa investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Junior, em São Paulo, avança com a chegada de novos laudos periciais.
Os documentos, que estão sob sigilo, começam a esclarecer a causa da morte, mas também introduzem um elemento completamente inesperado que pode redefinir as principais hipóteses sobre a motivação do crime.
Os relatórios confirmam que a morte de Adalberto foi causada por asfixia. Os peritos apontam que isso pode ter ocorrido de duas maneiras: através de uma forte pressão sobre o tórax ou por um golpe direto aplicado ao pescoço.
Outro ponto que foi reavaliado é o intrigante resultado negativo do exame toxicológico para álcool e droga, que acabou contradizendo o depoimento dado pelo último amigo que viu o empresário com vida.
Especialistas agora consideram que o intervalo de quatro dias entre a morte e a descoberta do corpo pode ter sido suficiente para que o organismo eliminasse os vestígios de tais substâncias.
No entanto, a maior reviravolta na investigação veio de um exame específico, obtido com exclusividade pelo SBT Brasil: a pesquisa de PSA (Antígeno Prostático Específico).
O resultado foi positivo em amostras coletadas no órgão genital da vítima, o que, para os peritos, é uma prova técnica de que Adalberto teve relações sexuais pouco antes de ser morto.
Esta descoberta lança uma nova luz sobre a cena do crime, especialmente sobre o fato de o empresário ter sido encontrado sem as calças e os sapatos. A polícia agora passa a considerar que a motivação do crime pode ter um componente sexual.
A próxima etapa crucial será a tentativa de extrair DNA da amostra encontrada, que poderá pertencer à própria vítima ou a um possível suspeito, sendo uma peça-chave para esclarecer o caso.