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Sobe para 24 número de mortos após temporais em MG

A dimensão do desastre ficou evidente nos vídeos divulgados pela Prefeitura nas redes sociais

Um cenário devastador se desenha em Minas Gerais após as fortes chuvas que castigaram o estado, com a Defesa Civil Estadual confirmando 24 óbitos nesta segunda-feira. O Vale do Aço emerge como a região mais atingida, registrando 11 vítimas fatais apenas nas cidades de Ipatinga e Santana do Paraíso durante o último temporal.

O sistema de saúde de Ipatinga enfrenta uma crise sem precedentes após a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ser completamente tomada pela água e lama. A situação obrigou as autoridades a tomar medidas drásticas, redirecionando todos os atendimentos de urgência e emergência para as UPAs das cidades vizinhas de Coronel Fabriciano e Timóteo.

A dimensão do desastre ficou evidente nos vídeos divulgados pela Prefeitura nas redes sociais, que mostram cenas dramáticas da unidade de saúde. Funcionários lutavam para salvar equipamentos médicos essenciais enquanto os corredores eram invadidos pela enxurrada, num esforço desesperado para minimizar os prejuízos.

No meio do caos, equipes municipais e voluntários uniram forças numa operação noturna de limpeza da UPA. Mesmo com o empenho coletivo, a unidade permanece interditada e sem previsão de reabertura, evidenciando a gravidade dos danos causados pelo temporal.

Em resposta à crise, o governador Romeu Zema anunciou visita à região do Vale do Aço para esta segunda-feira, com chegada prevista para as 8h30. Sua agenda inclui visitas aos atingidos em Santana do Paraíso, encontro com o comitê de crise em Ipatinga e inspeção do abrigo temporário montado no estádio Ipatingão.

A administração municipal implementou medidas emergenciais para auxiliar as famílias afetadas, incluindo um auxílio financeiro equivalente a um salário mínimo. Esta iniciativa visa oferecer suporte imediato aos moradores que perderam seus bens e tiveram suas casas danificadas durante o temporal.

O secretário municipal de saúde de Ipatinga, Walisson Medeiros, não hesitou em classificar o evento como uma “catástrofe ambiental” em seu pronunciamento: “Infelizmente uma catástrofe ambiental aconteceu nessa madrugada e a nossa UPA foi invadida por lama a água. Nós infelizmente estamos mobilizando o pronto atendimento para os municípios ao redor“.

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