Irmã é indiciada por homicídios do irmão e do cunhado; motivação era financeira

Segundo a polícia, casal tinha mais de R$1 milhão em patrimônio.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) chegou ao fim das investigações sobre as mortes de Everaldo Gregório de Souza, de 60 anos, e o norte-americano Thomas Stephen Lydon, de 65.
Os dois viviam um relacionamento há mais de 20 anos e morreram em junho deste ano. No dia 20 de junho, Thomas foi o primeiro a ter a morte confirmada; já no dia 26 de junho, Everaldo também teve o óbito confirmado no hospital.
Thomas vivia no Brasil desde 2019, como residente. Os dois tiveram a morte associada a envenenamento e ficaram dias internados, até a morte ser confirmada. A polícia deu início as investigações para apurar o crime.
Agora, com a conclusão d inquérito, a polícia indiciou cinco pessoas por envolvimento no crime. O mais chocante da história é que, dentre os suspeitos, esta a irmã de uma das vítimas.
Além da irmã de Everaldo, de 52 anos, a polícia também indiciou um amigo de Thomas, de 35 anos; uma advogada de 44 anos, suspeita de orientar as testemunhas a mentirem em depoimento; um homem de 40 anos; e um homem de 38 anos, suspeito de lavagem de dinheiro.
De acordo com as investigações, a irmã de Everaldo foi mentora do crime. A mulher teria acumulado medicamentos controlados, comprados com receitas falsas, com ajuda do homem de 35 anos. De acordo com a perícia, os medicamentos podem ter sido usadas para intoxicar as vítimas.
As investigações também revelaram a motivação do crime. De acordo com as informações, a intenção era ficar com o dinheiro do casal, que era avaliado em cerca de R$1,3 milhão em patrimônio. As investigações também revelaram que, depois das mortes, os suspeitos chegaram a movimentar cerca de R$2 milhões.



