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VÍDEO: PM de SC entra em confronto com grupo criminoso e termina com quatro mortos em Florianópolis

O avanço do crime organizado tem deixado marcas profundas em diversas regiões do Brasil. Facções cada vez mais estruturadas e bem armadas desafiam diariamente o trabalho das forças de segurança, transformando bairros inteiros em zonas de tensão.

O Norte da Ilha, em Florianópolis, foi o mais recente palco desse cenário preocupante, onde a polícia precisou agir com firmeza para conter a atuação de um grupo criminoso.

Na noite de domingo, dia 2 de novembro, uma operação do 21º Batalhão da Polícia Militar de Santa Catarina terminou em confronto com quatro suspeitos mortos no bairro Ponta das Canas.

A ação foi desencadeada após informações sobre o paradeiro de um foragido considerado líder de uma facção com forte presença no Papaquara, área conhecida por conflitos entre grupos rivais. Contra o suspeito havia um mandado de prisão por homicídio.

De acordo com a Polícia Militar, as equipes chegaram ao local e avistaram um homem que tentou fugir ao perceber a aproximação das viaturas. Ao entrar na residência, os policiais foram recebidos a tiros por quatro indivíduos fortemente armados.

Durante a tentativa de abordagem, um dos suspeitos tentou tomar o fuzil de um policial, iniciando o confronto. A reação foi imediata. Com o risco iminente e o alto poder de fogo dos criminosos, os militares revidaram.

🚨 Confronto entre PM e grupo criminoso termina com quatro mortos em FlorianópolisVídeo: PMSC/Divulgação pic.twitter.com/koRWFgHeAs

O Samu foi acionado, mas constatou o óbito dos quatro envolvidos ainda no local. A operação resultou na apreensão de cinco armas de fogo, incluindo uma submetralhadora, a mesma usada em um assalto recente a um posto de combustíveis no bairro Cacupé, além de três pistolas, um revólver, munições e rádios comunicadores.

As armas e o material recolhido foram encaminhados à Delegacia de Polícia, enquanto a Polícia Civil e a Polícia Científica deram sequência aos procedimentos de perícia.

O episódio reforça a escalada da violência e o poder bélico das facções criminosas que atuam em Santa Catarina, expondo o cotidiano arriscado de quem enfrenta o crime de frente e a urgência de políticas públicas mais eficazes no combate ao tráfico e à criminalidade organizada.

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