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Vídeo captou momento de sepultamento da menina Ester e forte declaração da mãe

Sepultamento aconteceu nesta quarta, dia 22 de outubro

O momento do sepultamento é, sem dúvida, um dos mais dolorosos para qualquer família. E foi com o coração em pedaços que familiares e moradores de São Lourenço da Mata se reuniram nesta quarta, dia 22 de outubro para se despedir da menina Esther Isabelly, de apenas 4 anos, cuja morte comoveu toda a comunidade.

O cemitério municipal ficou tomado por flores, orações e aplausos, enquanto o pequeno caixão descia ao túmulo, em meio ao choro de quem ainda tenta compreender a perda. A mãe da menina, Fernanda Pereira Ramos, visivelmente abalada, mal conseguia conter as lágrimas.

“Vou te amar para sempre”, disse, segurando o marido, Inaldo Santos, também profundamente emocionado. O silêncio do cortejo foi interrompido por preces e homenagens espontâneas, em um gesto coletivo de carinho e solidariedade.

Esther havia desaparecido na segunda, dia 20 de outubro e foi encontrada sem vida na terça, dia 21, dentro de uma cacimba, um tipo de poço, em uma casa no bairro Pixete, nas proximidades de onde morava. O caso abalou os moradores da região, que acompanharam de perto as buscas e o desfecho doloroso.

De acordo com as investigações, dois homens que moravam na residência onde o corpo foi encontrado foram presos, suspeitos de ocultação de cadáver. A Polícia Civil segue apurando as circunstâncias do crime.

Em depoimento, a mãe relatou que, no dia do desaparecimento, estava em casa com amigos e teria saído para comprar bebidas. Um dos suspeitos, Fernando, esteve no local por algumas horas e, segundo ela, deixou o ambiente por volta das 16h30, pouco antes de Esther sumir.

Fernanda contou ainda que seus filhos mais velhos jogavam futebol em um campo próximo e que percebeu a ausência da menina por volta das 16h40, iniciando imediatamente as buscas. Horas depois, o desfecho traria a dor que hoje une uma cidade inteira em comoção.

O sepultamento de Esther foi mais do que um ato de despedida — foi também um pedido coletivo por justiça e paz, um clamor silencioso para que o caso não seja esquecido e que a memória da pequena continue viva no coração de todos que se comoveram com sua história.

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