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Buscas por duas jovens que estavam desaparecidas têm desfecho confirmado; detalhes do crime são expostos

O caso que chocou a comunidade local segue sob investigação.

Nos últimos dias, uma notícia sobre duas mulheres desaparecidas mobilizou autoridades e moradores do município de Simões Filho, que está localizado na Região Metropolitana de Salvador, capital do estado da Bahia, despertando inquietação sobre riscos que podem surgir em relações pessoais próximas.

Casos assim costumam trazer à tona debates sobre a proteção de conviventes e a importância de mecanismos rápidos de resposta quando pessoas deixam de ser vistas, especialmente em contextos urbanos onde deslocamentos noturnos são comuns.

A investigação policial apontou que as jovens Tâmara Trindade, de 28 anos, e Mayane Coelho, de 20, estavam sumidas desde a madrugada do último dia 25 de setembro.

Familiares relatam que as duas eram amigas de longa data e que costumavam passar o dia juntas; Mayane havia ido à casa da amiga no dia 18 e manteve o último contato com a família no dia 24.

Cenas de câmeras de segurança registraram as duas em uma motocicleta por volta da meia-noite do dia do desaparecimento, e desde então os aparelhos celulares não tiveram sinais regulares de atividade.

Após uma semana de buscas e apuração, um homem se dirigiu à delegacia e entregou aos policiais informações sobre o local em que os corpos foram deixados, em um córrego numa área de mata da cidade. Equipes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros realizaram o resgate e os familiares reconheceram as vítimas.

De acordo com as investigações iniciais, o suspeito teria mantido um relacionamento anterior com uma das mulheres e, ao confrontá‑la por uma situação de furto de dinheiro, houve um desentendimento que evoluiu para agressões que resultaram nas mortes.

A Polícia Civil trabalha também com a possibilidade de participação de outra pessoa no episódio e pretende solicitar a prisão preventiva do suspeito, além de ouvir testemunhas nos próximos dias.

O caso ressalta a urgência de políticas e práticas que ampliem a proteção de pessoas em situação de risco, como reforço em canais de denúncia, acompanhamento a conflitos domésticos e ações de prevenção comunitária.

Além disso, evidencia a necessidade de apoio psicológico e assistencial às famílias enlutadas e de medidas que facilitem a identificação precoce de comportamentos de risco entre conhecidos.

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