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Filhas se manifestam após humorista de A Praça é Nossa ser condenado por abuso: ‘que a justiça sej…Ver mais

A condenação do humorista Cristiano Pereira, conhecido como Cris Pereira e integrante do elenco do programa A Praça é Nossa, do SBT, continua reverberando fortemente nas redes sociais e na imprensa. A decisão judicial, publicada no último dia 25 de setembro pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), determinou pena de 18 anos, 4 meses e 15 dias de prisão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável.

A sentença provocou reações imediatas, não apenas entre fãs e críticos, mas também dentro da própria família do humorista. Duas de suas filhas se manifestaram publicamente em defesa do pai, em uma tentativa de rebater a narrativa construída após a divulgação da decisão.

Nos stories do Instagram, Caterine Pereira publicou um vídeo de momentos familiares, acompanhado de uma mensagem de união: “Somos amor, somos família! A verdade prevalecerá!”. A postagem foi interpretada como um gesto de apoio incondicional, reforçando a imagem de proximidade e solidariedade familiar.

Já Melissa de Freitas adotou um tom mais contundente em sua declaração. Em um texto compartilhado nas redes sociais, ela escreveu: “Notícias de abus sempre causam revolta. Mas notícias falsas são o CÚMULO. Que a justiça seja feita”*. A filha rejeitou de forma categórica as acusações e questionou a legitimidade da condenação, ecoando o discurso de inocência sustentado pelo pai.

O próprio Cris Pereira também se pronunciou em vídeo. Com expressão visivelmente abatida, o humorista alegou ser alvo de falsas acusações vindas de sua ex-companheira. Ele destacou ainda o que considera ser um problema recorrente em disputas familiares: a alienação parental. “A pessoa te acusa sem nenhuma prova, e você tem que arranjar prova para mostrar que não fez nada”, afirmou.

Segundo ele, a Justiça, em muitos casos, tende a valorizar de forma desproporcional as denúncias feitas contra o pai, colocando-o em posição de fragilidade.

Vale lembrar que o processo corre em segredo de Justiça. Inicialmente, Cris havia sido absolvido em primeira instância, decisão que chegou a trazer alívio para seus apoiadores.

No entanto, o Ministério Público recorreu, e o caso foi reavaliado. O resultado foi a condenação em segunda instância, um revés que alterou completamente o rumo da trajetória judicial do comediante.

O episódio ganhou destaque não apenas pela gravidade das acusações, mas também pela figura pública envolvida.

Integrante de um dos programas humorísticos mais longevos da televisão brasileira, Cris Pereira construiu ao longo dos anos uma imagem associada ao riso e ao entretenimento familiar. A condenação, portanto, provoca um choque adicional no público, que agora se vê diante de uma narrativa judicial em conflito com a persona artística do humorista.

No cenário atual, o futuro de Cris Pereira permanece incerto. Advogados da defesa estudam novas medidas, e familiares continuam se mobilizando para reforçar a versão de inocência. Enquanto isso, setores da opinião pública dividem-se: há quem defenda aguardar o trânsito em julgado antes de qualquer julgamento social, e há também os que já consideram a decisão de segunda instância suficiente para manchar irreversivelmente a carreira do artista.

Independentemente dos próximos passos, o caso de Cris Pereira reforça um debate delicado e constante na sociedade: como equilibrar a proteção de vítimas em casos de violência sexual com a garantia de ampla defesa e presunção de inocência para os acusados.

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