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Lula manda recado para Trump na ONU; presidente dos EUA se pronuncia e diz o que pensa sobre o Brasil

Em um discurso histórico na tribuna da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu com firmeza aos recentes ataques do governo de Donald Trump, nesta última terça-feira, dia 23 de setembro, em Nova York.

O presidente teve sua fala inflamada pelas sanções impostas pelos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes e outras autoridades brasileiras, em uma crise diplomática que agora ganha o palco mundial.

O presidente brasileiro se pronunciou ao mundo e falou diretamente sobre a interferência americana. “A agressão contra a independência do Poder Judiciário é inaceitável”, revelou o presidente, em um tom duro e contundente.

“Não há justificativa para as medidas unilaterais e arbitrárias contra nossas instituições”. Com a notícia de seu discurso, os detalhes de seu recado aos opositores de seu governo vieram à tona.

Lula afirmou que a “ingerência” americana conta com o auxílio de “falsos patriotas” e de uma “extrema direita subserviente”, que promovem ações contra o próprio Brasil.

Neste momento de tensão, Lula usou a recente condenação de Jair Bolsonaro como um exemplo da força da democracia brasileira. Ele destacou que o ex-presidente teve “amplo direito de defesa”, uma prerrogativa que, segundo ele, as ditaduras negam às suas vítimas.

O discurso, que tradicionalmente abre a Assembleia Geral, é uma vitrine para o mundo. O respeito pelo o que a soberania brasileira representa foi a mensagem central de Lula para a comunidade internacional.

No momento, o discurso de Lula repercute globalmente. O sentimento que fica é o de um Brasil que, diante dos olhos do mundo, enviou um recado claro aos “candidatos a autocratas”: a democracia e a soberania do país são inegociáveis.

Logo em seguida, em uma reviravolta surpreendente que abalou o mundo da diplomacia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou ter abraçado o presidente Lula nos bastidores da ONU, nesta última terça-feira, dia 23 de setembro, em Nova York.

O encontro, que durou poucos segundos, aconteceu horas após Lula ter feito um discurso duro contra as sanções americanas, e muda completamente o tom da crise que se instalava entre os dois países.

O presidente americano falou sobre a “excelente química” entre os dois. “Ele pareceu ser um homem muito legal, na verdade. Ele gostou de mim, eu gostei dele. E eu só faço negócios com pessoas de quem gosto”.

Com a notícia do abraço, os detalhes do que foi combinado nos bastidores vieram à tona. Os dois presidentes, segundo Trump, concordaram em se encontrar oficialmente na próxima semana para uma conversa mais longa.

Neste momento de surpresa, a fala de Trump também incluiu um alerta ao Brasil. Apesar dos elogios a Lula, ele afirmou que “o Brasil está indo mal” e que, “sem nós, falharão como outros falharam”, mantendo a pressão sobre o governo brasileiro.

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