Nikolas Ferreira ironiza atos contra PEC da Blindagem que se espalharam pelo país: “Nem com Rouanet vingou”
Na tarde deste domingo (21/09), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as redes sociais para ironizar os protestos contra a PEC da Blindagem, que se espalharam pelo país.
Pelo Twitter/X, Nikolas compartilhou um vídeo que mostrava parcialmente a reunião de pessoas na Avenida Paulista. “Nem com Rouanet vingou”, escreveu o parlamentar, ironizando a presença de artistas.
Nem com Rouanet vingou. pic.twitter.com/WSsOPV0Rsr
O vídeo compartilhado por Nikolas foi filmado neste domingo, na Avenida Paulista, mas não mostra exatamente o retrato da manifestação. Isso porque outros registros mostram que, no horário de pico, havia muito mais gente.
🇧🇷 Imagem área da Avenida Paulista em ato da esquerda contra Anistia e PEC da Blindagem.pic.twitter.com/euGQjhNlcK
Segundo levantamento da USP, o horário de pico reuniu 42,4 mil pessoas na Paulista. Já segundo levantamento do Poder360, o número foi de 43,4 mil. O número é semelhante ao levantamento sobre a manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Outro dado que chama a atenção foi levantado pela Quaest, que analisou a repercussão sobre a PEC da Blindagem nas redes sociais. Segundo a pesquisa, 83% das menções são em tom negativo ao Projeto de Emenda Constitucional, que deve ser analisado pelo Senado.
Ao longo dos últimos dias, o deputado Nikolas Ferreira tem reforçado seu compromisso com a aprovação da PEC. O texto, na prática, garante que senadores e deputados só possam ser investigados pela Polícia caso eles mesmos aprovem a abertura de inquérito.
No Senado, apesar da aprovação massiva na Câmara dos Deputados, a recepção foi menos entusiasmada. Mesmo senadores de direita e extrema direita, como é o caso da senadora Damares Alves, reagiram de forma negativa ao texto.
“O que foi aprovado ontem vai ser recepcionado pela sociedade com muito horror. Imagine um parlamentar acusado de pedofilia, e aí para que seja aberto um inquérito contra ela é a gente que vai decidir, no voto secreto. ‘Ah, mas é só questão de improbidade’, não. Eles vão impor isso a todos os crimes”, disse a senadora.
