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Despedida de Sther é marcado por muita comoção; mãe da jovem precisou ser amparada

O crime segue sob investigação.

Em meio à dor e à perplexidade, familiares e amigos se reuniram nesta quarta-feira no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para se despedir de Sther Barroso dos Santos.

A jovem, cuja morte gerou forte comoção, foi lembrada por sua energia, sonhos interrompidos e pelos laços afetivos que mantinha com a mãe e os irmãos. O sepultamento foi marcado por manifestações de carinho, com camisetas estampadas com seu rosto, simbolizando o luto coletivo e o desejo por respostas.

Sther vivia na Vila Aliança com a mãe, após se mudarem da comunidade do Muquiço, também na Zona Oeste da cidade. A mudança, segundo familiares, teve como objetivo manter distância de um relacionamento anterior que teria se tornado uma fonte de preocupação.

Ainda assim, a jovem teria sido encontrada sem vida após comparecer a um baile funk na comunidade da Coreia, região também situada na Zona Oeste. Para assistir ao vídeo CLIQUE AQUI!

A identificação de um suspeito trouxe à tona uma figura já conhecida pelas autoridades, que possui diversos mandados de prisão e atua em regiões dominadas por uma mesma facção criminosa.

Apesar disso, ele permanece foragido. O caso levantou questionamentos sobre a segurança nas comunidades cariocas e o alcance das ações policiais frente a estruturas criminosas enraizadas.

Durante o velório, a mãe de Sther expressou sua dor e cobrou que o caso não caia no esquecimento. A irmã, abalada, compartilhou mensagens nas redes sociais que retratam a ligação intensa entre as duas. O laudo médico confirmou que a causa da morte envolve múltiplos traumas e lesões cerebrais graves.

Diante da comoção, a história de Sther reforça a urgência de discutir formas mais eficazes de proteção para mulheres em situação de risco, bem como a necessidade de políticas públicas que rompam ciclos de dominação e medo em territórios vulneráveis.

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