Bebê não resiste após se afogar em balde d’água

Nos primeiros anos de vida, cada passo e movimento de uma criança está repleto de curiosidade e descoberta e também de riscos invisíveis aos olhos distraídos. Objetos comuns, como baldes, banheiras e até recipientes pequenos, podem se transformar em armadilhas perigosas.
A atenção constante e medidas simples de prevenção fazem toda a diferença para evitar acidentes domésticos que, em questão de segundos, podem ter consequências irreversíveis. Na última sexta, dia 8 de agosto, a cidade de Ariquemes (RO) viveu um episódio que reforça a importância desse cuidado.
Noah Rogério dos Santos, um bebê de apenas um ano e meio, foi encontrado desacordado após cair dentro de um balde com água na própria casa. Segundo relatos de familiares, tudo aconteceu em um momento breve de descuido.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado rapidamente. Ao chegarem, os socorristas constataram que a criança não apresentava sinais vitais. Foram realizadas manobras de ressuscitação por cerca de 20 minutos.
No local os socorristas fizeram intubação, antes do encaminhamento à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, posteriormente, à UTI pediátrica da cidade. Apesar dos esforços, Noah não resistiu.
Acidentes desse tipo são mais comuns do que se imagina. A profundidade mínima de água para que uma criança pequena se afogue é surpreendentemente baixa, bastam alguns centímetros.
Por isso, especialistas recomendam nunca deixar baldes, bacias ou recipientes com água ao alcance, além de manter supervisão constante em qualquer situação que envolva líquidos, mesmo que pareça inofensiva.
Enquanto a comunidade de Ariquemes se solidariza com a família, o caso serve de alerta nacional. Pequenos gestos preventivos, como esvaziar recipientes imediatamente após o uso e criar barreiras de acesso, podem salvar vidas e transformar o lar em um espaço mais seguro para os exploradores mais curiosos da casa.