noticias

Luto: Jovem atriz perde a vida para um câncer agressivo

Familiares, fãs e amigos estão desolados com a partida precoce da famosa.

Aos 33 anos, a atriz norte-americana Kelley Mack faleceu no último sábado em Cincinnati, Ohio, em decorrência de um glioma, tumor raro e agressivo que compromete o sistema nervoso central.

A informação foi confirmada por familiares à revista The Hollywood Reporter. Sua morte encerra precocemente uma trajetória marcada por versatilidade artística, tanto diante das câmeras quanto nos bastidores da produção audiovisual.

Kelley ganhou reconhecimento ao interpretar Addy na nona temporada da série The Walking Dead, exibida entre 2018 e 2019. Sua personagem, uma jovem sobrevivente em um mundo pós-apocalíptico, apareceu em cinco episódios e teve participação em um dos momentos mais impactantes da trama, quando é capturada pelo grupo conhecido como os Sussurradores.

Além da série que a projetou internacionalmente, Kelley também integrou o elenco de produções televisivas populares como 9-1-1, Chicago Med e Schooled. Sua carreira no cinema incluiu papéis em longas como Broadcast Signal Intrusion, ao lado de Harry Shum Jr., Mr. Manhattan e Universal, este último também sob sua produção executiva.

Kelley Mack, nascida Kelley Lynne Klebenow, em 10 de julho de 1992, formou-se na Tisch School of the Arts, em Nova York. Seu talento se destacou desde cedo, rendendo prêmios como o Student Visionary Award no Festival de Tribeca, por sua atuação no curta The Elephant Garden.

Kelley deixa os pais, Kristen e Lindsay Klebenow, a irmã Kathryn, o irmão Parker, os avós Lois e Larry Klebenow e o namorado, Logan Lanier. Não há informações sobre o velório e sepultamento da atriz.

Um memorial em sua homenagem será realizado no dia 16 de agosto, em Ohio, seguido por uma celebração da vida em Los Angeles, entre amigos e colegas da indústria.

Os gliomas representam o tipo mais comum de tumor cerebral primário em adultos e são conhecidos por sua complexidade e agressividade. Originados nas células gliais, estruturas responsáveis por dar suporte e proteção aos neurônios.

Esses tumores podem impactar significativamente o funcionamento neurológico e motor do indivíduo, comprometendo inclusive funções cognitivas e aspectos comportamentais.

Ao contrário dos tumores cerebrais secundários, que surgem como metástases de cânceres localizados em outras partes do corpo, os gliomas se desenvolvem diretamente no cérebro.

Por isso, demandam atenção especial no diagnóstico e tratamento, já que sua localização e crescimento podem afetar regiões sensíveis do sistema nervoso central.

Apesar de mais frequentes em adultos, esse tipo de tumor pode acometer pessoas de todas as idades, incluindo crianças e jovens, exigindo abordagens médicas personalizadas conforme o perfil do paciente. A detecção precoce é considerada fundamental para melhorar o prognóstico.

Como muitos dos sintomas iniciais podem ser sutis, como alterações na memória, na coordenação motora, na fala ou mesmo mudanças comportamentais,  é essencial que qualquer sinal neurológico persistente seja avaliado por um especialista.

A confirmação do diagnóstico geralmente envolve exames de imagem, como a ressonância magnética, e, em alguns casos, biópsia para determinar o grau e o tipo exato do tumor. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo da localização, tamanho e grau de agressividade do glioma.

Embora os avanços médicos tenham ampliado as possibilidades terapêuticas, ainda há desafios significativos no controle da doença, especialmente nos casos de tumores de alto grau, como o glioblastoma.

A conscientização sobre os sintomas e os riscos associados ao glioma é essencial, assim como o investimento em pesquisas que possibilitem diagnósticos mais rápidos e tratamentos mais eficazes, com foco na preservação da qualidade de vida dos pacientes

Related Articles

Back to top button