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Homem comete atrocidade para esconder traição e não perder posição religiosa; dois adolescentes e um bebê foram mortos

Caso aconteceu no último sábado, dia 20 de julho

Em situações de desespero, alguns indivíduos podem adotar medidas drásticas para esconder erros, especialmente quando a posição e a reputação estão em jogo. O que pode parecer uma simples traição, quando exposto, pode desencadear uma série de ações impensáveis.

O caso recente em Esteio, onde três vidas foram perdidas, exemplifica como o medo de perder status e a influência de relacionamentos tóxicos podem levar a consequências devastadoras.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga um crime terrível que resultou na morte de Kauany Martins Kosmalski, de 18 anos, seu filho Miguel, de apenas 2 meses, e Ariel Silva da Rosa, de 16 anos.

O principal suspeito, Jocemar Antunes de Almeida, um pai de santo, temia que uma traição fosse revelada, o que, segundo ele, poderia custar-lhe sua posição de líder espiritual. Ele e sua esposa, Belisia de Fátima da Silva, estão envolvidos em um caso que assustou a comunidade local.

Kauany havia ameaçado contar sobre a existência do bebê, fruto de seu relacionamento com Jocemar, o que gerou uma série de eventos que culminaram em suas mortes. Jocemar, atuando em um momento de desespero, confessou ter assassinado Ariel com uma faca.

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Belisia, por sua vez, também é apontada como a responsável pela morte de Kauany. O bebê, encontrado sem vida em um cobertor sobre a mãe, gerou indagações sobre sua morte, cuja causa ainda será confirmada por laudos periciais.

O crime, que ocorreu no último domingo, dia 20 de julho, ganhou notoriedade após a tia de Kauany relatar seu desaparecimento. A busca culminou na descoberta dos corpos em uma vala, escondidos sob madeira.

Jocemar, embora nervoso durante a abordagem policial, levou os agentes até o local onde as vítimas foram ocultadas, tentando desviar a responsabilidade de sua esposa e influenciando dois adolescentes, de 15 e 17 anos, a ajudá-lo.

As repercussões desse caso levantam questões sobre a influência de líderes religiosos e a vulnerabilidade de jovens em situações de manipulação.

A delegada responsável pela investigação, Marcela Smolenaars, destacou que os adolescentes envolvidos demonstraram uma compreensão limitada sobre a gravidade de suas ações, evidenciando o impacto corrosivo de relações baseadas em poder e controle.

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