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Laudo oficial sobre as mortes de avó, mãe e neta em BH expõe a verdade e gera comoção

Em meio à rotina exaustiva e a pressões emocionais crescentes,  podem surgir de forma devastadora. Situações em que mães lidam com filhos com doenças graves, muitas vezes sozinhas, têm sido apontadas como fator de risco para colapsos psíquicos.

Especialistas alertam que o acúmulo de responsabilidades sem rede de apoio suficiente pode desencadear comportamentos extremos, especialmente em pessoas com histórico de transtornos mentais.

Foi nesse contexto que a Polícia Civil de Minas Gerais encerrou a investigação sobre a morte de três pessoas da mesma família em um apartamento situado na cidade Belo Horizonte, capital do estado mineiro.

O inquérito revelou que Daniela Teixeira Antonini, de 42 anos, foi responsável pela morte dela mesma, da filha Giovanna, de quase dois anos, e da avó da criança, Cristina, de 68 anos.

As três foram asfixiadas por monóxido de carbono liberado pela queima de carvão no quarto. Os corpos foram descobertos no dia 9 de maio, mas a estimativa é de que as mortes tenham ocorrido três dias antes.

A investigação apontou que Daniela enfrentava profundo desgaste emocional, agravado pelos cuidados constantes exigidos por sua filha, que nasceu com uma má formação digestiva.

A menina dependia de alimentação por sonda e havia passado por diversas cirurgias, com previsão de novas intervenções somente em uma década. Esses desafios, somados ao histórico de depressão de Daniela, criaram um cenário crítico.

Apesar da presença do pai da criança, que contribuía com pensão e plano de saúde, o contato entre ele e a filha era limitado, com visitas intermediadas por parentes devido a uma medida protetiva solicitada por Daniela durante a gravidez.

No dia da descoberta, a Polícia Militar foi chamada após a avó paterna da criança relatar a falta de contato com a família. A síndica do prédio, ao sentir um cheiro forte vindo do apartamento, acionou as autoridades.

Os policiais arrombaram a porta e encontraram as vítimas deitadas na cama, ao lado dos quatro cães da família, também mortos. Esse caso triste evidencia a importância de assistência psicológica e suporte a cuidadores em situações extremas, sobretudo quando enfrentam desafios contínuos sem rede de apoio.

O caso deixa um alerta sobre os impactos da sobrecarga emocional e a necessidade urgente de políticas públicas voltadas à saúde mental e familiar.

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