Buscas por jovem que estava desaparecido em SC terminam um dia após seu aniversário

O caso gerou enorme comoção na comunidade local.
A alegria de um aniversário comemorado com entusiasmo foi abruptamente substituída pelo luto para a comunidade da cidade de São Miguel do Oeste, que está localizada na região do Extremo-Oeste do estado de Santa Catarina.
Vitor Hugo Tondo, que havia celebrado seus 21 anos no domingo, perdeu a vida tragicamente no dia seguinte em um grave acidente de trânsito na BR-163, em Dionísio Cerqueira. O caso, que comoveu a comunidade local, envolveu também a morte de Eliezer Boller Schmitz, que o acompanhava na ocasião.
Os dois jovens estavam a bordo de uma caminhonete Ford F250, realizando um teste com o veículo, quando decidiram trafegar pela rodovia federal. A ausência de notícias ao longo do dia gerou preocupação entre os familiares, que iniciaram buscas e chegaram a divulgar fotos dos dois nas redes sociais.
O desfecho, infelizmente, foi trágico: por volta das 21h30 da segunda-feira, o veículo foi localizado às margens da estrada, colidido contra uma árvore. A morte precoce dos dois jovens abalou a região.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a hipótese mais provável é de que o condutor tenha perdido o controle da caminhonete, possivelmente em função da chuva intensa que atingiu a região durante toda a tarde e noite.
Ambos os ocupantes foram encontrados sem vida, presos nas ferragens, cenário que indicava a violência do impacto. A repercussão do acidente nas redes sociais foi imediata. Amigos e parentes de Vitor Hugo prestaram homenagens emocionadas, destacando a tristeza de uma perda tão precoce.
Entre as manifestações, uma amiga da família compartilhou uma frase que resume o sentimento coletivo: a dor de uma mãe que perde um filho é compartilhada, de alguma forma, por todas as mães do mundo.
Filho de uma arquiteta conhecida em São Miguel do Oeste, Vitor Hugo deixa uma irmã e os pais, além de um vazio profundo em todos que o conheciam. O acidente reforça a necessidade de atenção redobrada nas estradas, especialmente em condições climáticas adversas, e serve como um doloroso lembrete da fragilidade da vida.