Casal briga na Justiça por ‘guarda’ de bebê reborn após divórcio

Um caso inusitado envolvendo um casal divorciado e uma boneca hiper-realista foi parar na Justiça – e nas redes sociais. A advogada Suzana Ferreira revelou que está acompanhando uma ação envolvendo a guarda de um bebê reborn, brinquedo que imita com precisão a aparência de um recém-nascido e que costuma ser tratado por muitos colecionadores como um membro da família.
Bebês reborns viraram febre no Brasil nos últimos dias – Foto: Reprodução
Segundo relato publicado pela advogada em suas redes sociais, uma de suas clientes decidiu recorrer à Justiça para garantir os direitos sobre a “filha” que criou junto ao ex-companheiro. A mulher busca formalizar a guarda do brinquedo após o fim do relacionamento e, além disso, quer dividir os custos investidos na aquisição da boneca e no enxoval montado ao longo do tempo.
“Ela constituiu uma família e a bebê reborn faz parte da família dela”, explicou Suzana no vídeo. A cliente alega que não se trata apenas de um item de colecionador, mas de um vínculo emocional que se desenvolveu ao longo do tempo com o brinquedo, o que, para ela, justifica o pedido de regulamentação.
O ex-companheiro também expressou o desejo de manter contato com a boneca e, além da convivência, ele deseja administrar o perfil do bebê reborn nas redes sociais. A conta, que contém vários seguidores e já atrai parcerias comerciais, se tornou um dos pontos na disputa. “O Instagram está rendendo monetização, publicidade, está crescendo bastante’, disse a advogada, destacando que a página é considerada agora um bem patrimonial.
🚨GRAVE: Advogada afirma que casal está brigando na justiça pela guarda de um bebê reborn. pic.twitter.com/nMrYAvt275
Gente é só cortar no meio e deixar cada um com uma parte, o bebê não vai chorar msm pic.twitter.com/pTUf6YLULY
então é um caso claro de apego financeiro e não emocional. as pessoas se fingem de loucas , mas estão visando apenas o dinheiro do sucesso da boneca, o que é menos assustador.
Nesse caso, a guarda deve dada ao tutor descrito na Nota Fiscal do bebê.
Se eu fosse o juiz daria a guarda pra mãe e instituiria uma pensão de 1.500,00 reais em dinheiro do Banco Imobiliário