Pai defende filha grávida que estava sendo agredida pelo genro e caso tem desfecho trágico

O caso chocante deixou a comunidade local abalada.
Em um caso que mistura violência doméstica e tragédia familiar, um homem de 27 anos foi morto com uma facada no pescoço durante a madrugada deste último domingo (3), no município de Linhares, que está localizado na região norte do estado do Espírito Santo.
O autor do golpe fatal seria o próprio sogro da vítima, que, segundo relatos, tentou proteger a filha grávida de oito meses e a esposa de uma agressão em meio a uma briga intensa. A situação levanta reflexões sobre os limites da legítima defesa e as consequências devastadoras de conflitos domésticos não resolvidos.
O episódio ocorreu na zona rural da cidade, na localidade de Brejo Grande. De acordo com a Polícia Militar, a vítima, identificada como Pablo Pereira de Souza, teria iniciado uma discussão com a esposa.
A situação rapidamente escalou e, segundo testemunhas, ele passou a empurrar e agredir verbalmente a companheira. Ao tentar intervir, a sogra também teria sido empurrada. Foi nesse momento que o sogro, ao presenciar o genro sobre sua esposa, interveio com uma faca, desferindo um golpe no pescoço do rapaz.
Após o ataque, o sogro socorreu o genro e o levou até o Hospital Geral de Linhares. Contudo, Pablo já chegou à unidade sem vida. Em seguida, o agressor abandonou o veículo em frente ao hospital e fugiu.
Até o momento, ele segue foragido e a Polícia Civil investiga o caso como homicídio, com apuração conduzida pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Linhares.
Segundo a sogra da vítima, o genro já apresentava um histórico de comportamento agressivo e discutia frequentemente com a esposa. A família, abalada, ressaltou que embora reconheça o sofrimento causado por essas tensões, a perda de uma vida permanece um peso insuportável.
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O corpo de Pablo foi encaminhado para necropsia e posteriormente será entregue aos familiares para os ritos funerários. O caso escancara a gravidade das tensões domésticas não tratadas e a urgência de políticas públicas mais eficazes de mediação e acolhimento.
Além disso, destaca a importância de canais de denúncia e apoio psicológico para famílias envolvidas em situações de violência, especialmente quando há crianças ou gestantes em risco.