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Identificada adolescente de 15 anos, morta por arma de fogo, médico é suspeito de cometer o crime

O médico de 29 anos era namorado da vítima.

Em meio a um cenário de dor e comoção, a morte da adolescente Kethlyn Vitoria de Souza, de 15 anos, tem mobilizado autoridades e gerado grande repercussão no muniícpio de Guarantã do Norte, localizado na região no norte do estado do Mato Grosso.

O caso ganhou contornos ainda mais delicados com a entrega voluntária do médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, apontado como autor do disparo que matou a jovem no último sábado.

O episódio levanta questionamentos sobre a responsabilidade em relacionamentos marcados por diferença de idade e o uso de armas de fogo em ambientes pessoais.

O suspeito, que estava foragido desde o dia do crime, se apresentou na Base Aérea da Serra do Cachimbo, no Pará, e informou à Polícia Civil sobre seu paradeiro.

De lá, foi conduzido até a delegacia de Guarantã do Norte por uma equipe policial. A prisão, inicialmente em flagrante, foi convertida em preventiva, enquanto as investigações seguem em curso.

Segundo o delegado responsável pelo caso, o objetivo agora é entender a motivação do crime, que está sendo tratado como homicídio. Relatos indicam que o casal estava dentro de um veículo no momento do disparo, e que o tiro atingiu gravemente a cabeça da adolescente.

A defesa de Bruno sustenta que o disparo foi acidental e que ele havia ingerido bebida alcoólica. Um vídeo divulgado nas redes sociais, onde o médico aparece com a adolescente manuseando um revólver dentro de um carro, também está sob análise da polícia.

Além disso, será apurado se o relacionamento entre os dois teve início antes da vítima completar 14 anos, o que poderia configurar abuso de vulnerável, conforme o Código Penal.

Após o disparo, Bruno teria levado Kethlyn ao hospital, onde, apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu aos ferimentos. Testemunhas relataram que, ao ser informado da morte, o médico entrou em estado de descontrole, tentando danificar janelas e portas da unidade de saúde.

O corpo da adolescente foi sepultado nesta segunda-feira, às 14h, no cemitério municipal. A tragédia reforça a importância da fiscalização sobre o porte e uso de armas, além de evidenciar a urgência de mecanismos de proteção a adolescentes em relações com adultos, especialmente quando há indícios de vulnerabilidade.

O caso segue sob investigação, com a expectativa de que os laudos periciais e depoimentos possam esclarecer as circunstâncias e possíveis responsabilidades legais.

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