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Caso Vitória: Justiça determina prisão preventiva de Maicol e Ministério Pública oferece denúncia

Maicol é o único suspeito apontado pela polícia.

Nesta quarta-feira (30/04), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) converteu a prisão de Maicol Antonio Sales dos Santos em prisão preventiva. O homem é o principal suspeito pela morte de Vitória Regina, de 17 anos.

O crime aconteceu em Cajamar, na Grande São Paulo, em março deste ano. A menina ficou desaparecida por dias, até que o corpo foi encontrado em uma área de mata. As investigações da polícia civil apontam Maicol como principal suspeito.

Na última terça-feira (29/04), o Ministério Público se manifestou após analisar o inquérito e denunciou Maicol por sequestro qualificado, feminicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

Na denúncia, a promotoria destacou que Maicol menosprezou “a condição de mulher” da vítima. O MP também apontou o meio cruel empregado no homicídio – Vitória foi encontrada com sinais de tortura.

“A morte da vítima deu-se com menosprezo à condição de mulher, vez que a ofendida foi tratada apenas como objeto de satisfação de um desejo. O feminicídio foi praticado por motivo fútil, consistente em não aceitar a não submissão de Vitória à vontade do denunciado”, afirmou a promotoria.

No entendimento do Ministério Público, a partir do inquérito, Vitória foi sequestrada e agredida por ter rejeitado o acusado. Para a promotoria, a morte da adolescente e a ocultação do corpo foi o meio encontrado por Maicol de tentar esconder o crime.

Na manhã da última terça, o promotor Jandir Moura Torres Neto concedeu coletiva de imprensa e destacou que Vitória morreu por ser mulher. As palavras reforçam o entendimento de feminicídio do Ministério Público.

“A Vitória não fez rigorosamente nada para que se chegasse a esse resultado, ao que aconteceu. Ela foi uma adolescente como outra qualquer, que postava as fotos demonstrando sua felicidade, os momentos que ela estava vivendo, nas redes sociais”, afirmou o promotor.

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