Polícia usa drones e helicóptero nas buscas pelos restos mortais da vítima.
Em meio à vastidão do Pantanal, um dos biomas mais ricos e desafiadores do mundo, a convivência entre humanos e grandes predadores como a onça-pintada exige constante vigilância.
Apesar de sua beleza e importância ecológica, o contato com esses animais pode resultar em tragédias, especialmente em regiões isoladas onde atividades como pecuária e trabalho rural são predominantes.
A região do rio Miranda, em Mato Grosso do Sul, é conhecida pela elevada concentração de onças, o que eleva o risco de ataques, embora esses incidentes sejam raros.
Nesta segunda-feira, uma operação liderada pela Polícia Militar Ambiental (PMA) mobilizou helicópteros, drones e agentes para tentar localizar os restos mortais de Jorge Avalo, de 60 anos, atacado por uma onça enquanto trabalhava como caseiro em uma fazenda da região.
A ação teve início nas primeiras horas do dia, utilizando tecnologia de ponta para superar as dificuldades do terreno, caracterizado por mata fechada e acesso complicado. Após três horas de buscas intensas, os restos de Jorge não foram encontrados, o que levou ao encerramento temporário da operação.
A operação deverá ser retomada nesta terça-feira (22), agora com o reforço do Corpo de Bombeiros e o auxílio voluntário de familiares e amigos da vítima que estão empenhados em encontrar o corpo.
Pegadas do felino encontradas próximas aos vestígios humanos confirmaram o ataque, levantando a hipótese de que a tragédia tenha ocorrido durante a madrugada, período em que a atividade de predadores é mais intensa.
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Relatos de moradores apontam que a presença de onças nas proximidades do rio Miranda tem aumentado, situação que preocupa trabalhadores rurais e comunidades locais.
O episódio ressalta a necessidade de reforçar medidas de proteção para quem vive ou atua em áreas de risco, além de promover o convívio seguro com a fauna silvestre, fundamental para a preservação do equilíbrio ambiental da região pantaneira.
