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Mãe de Ana Beatriz conta que achou que sua filha ainda estivesse viva: “Fui no armário”; vídeo

A mãe da bebê contou que acreditou na possibilidade de sua filha ainda estar viva, em um vídeo que foi divulgado.

Eduarda de Oliveira, de 22 anos, admitiu às autoridades ter sufocado a própria filha, Ana Beatriz, de 15 dias de vida, utilizando uma almofada. Em depoimento gravado na última terça-feira, dia 15 de abril, a jovem revelou que envolveu o corpo da criança em sacos plásticos e o ocultou em um armário com produtos de limpeza.

As informações mostram que a mulher permanece presa e aguarda julgamento. Durante o relato, Eduarda descreveu que, após o bebê chorar intensamente, o levou para o sofá da sala e pressionou uma almofada sobre seu rosto, cobrindo-o também com um tecido. A mãe inicialmente disse que a bebê morreu por engasgo, por conta da amamentação, mas essa versão foi descartada.

Antes da confissão final, Eduarda alimentou narrativas contraditórias. Chegou a afirmar que criminosos a agrediram sexualmente e raptaram a criança, acionando a polícia para reportar o suposto sequestro na BR-101. As buscas se estenderam a Pernambuco, resultando na prisão temporária de um homem, posteriormente liberado por falta de provas.

Somente após pressão do próprio advogado, a jovem revelou o paradeiro do corpo. O pai da criança e o representante legal acionaram a Polícia Civil, que precisou arrombar uma janela para acessar a residência trancada. Lá, encontraram o recém-nascido sem vida.

🚨VEJA: Durante depoimento, mãe de Ana Beatriz confirma que matou a filha de apenas 15 dias asfixiada. pic.twitter.com/HLj75GU06f

— CHOQUEI (@choquei) April 16, 2025

Em meio ao interrogatório, Eduarda citou exaustão por noites sem dormir, atribuindo o choro constante da filha e o barulho de um estabelecimento vizinho como fatores que a levaram ao ato. Após o crime, confessou sentir remorso:

“Eu não consegui dormir, fiquei perambulando na casa, fui para a porta, voltei e fui no armário, achando que ela poderia estar viva, mas ela não estava. Eu deixei ela lá. Ela ficou lá desde quando coloquei, não mexi mais”, declarou.

A Justiça determinou a manutenção da prisão preventiva na quarta-feira, dia 16 de abril, exigindo acompanhamento psiquiátrico enquanto estiver detida. O delegado Igor Diego destacou que a acusada apresentou cinco versões distintas, todas desmentidas por evidências.

Uma força-tarefa foi mobilizada em Novo Lino, Alagoas, para localizar Ana Beatriz, revirando cisternas e lixeiras, sem sucesso. A verdade só veio à tona quando a mãe, em diálogo com o advogado, indicou o esconderijo. O caso chocou a região.

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