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Identificado jovem aluno do curso de formação dos bombeiros que perdeu a vida durante treinamento

O caso deixou a família e amigos da vítimas em choque.

Uma tragédia marcou este domingo (6) e teve como cenário o Clube Náutico Capibaribe, localizado na Zona Norte do estado do Recife, capital do estado de Pernambuco.

Luiz França Ferreira Neto, de 27 anos, aluno do curso de formação do Corpo de Bombeiros, perdeu a vida durante um treinamento pessoal de apneia realizado na piscina de saltos do parque aquático do clube.

A atividade, que visa aumentar a capacidade de prender a respiração debaixo d’água, foi interrompida de forma fatal em uma área com cerca de cinco metros de profundidade, dedicada a práticas esportivas aquáticas.

O incidente ocorreu por volta do meio-dia. Testemunhas relataram que Luiz mergulhou e permaneceu submerso por um tempo que logo chamou a atenção de outros frequentadores.

Uma recepcionista que nadava no local contou que estranhou a demora no retorno à superfície. Um funcionário responsável pela manutenção da piscina, ao ser alertado, mergulhou e encontrou o jovem desacordado no fundo do tanque.

Ele foi retirado rapidamente da água, e tentativas de reanimação começaram de imediato. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e tentou manobras de ressuscitação no local. No entanto, Luiz não resistiu.

Um amigo da vítima relatou que, ao tentar emergir, o jovem teria batido a cabeça em um batente da piscina, o que pode ter provocado uma parada cardiorrespiratória.

A imagem registrada no local indica que havia sangue na área onde os socorristas atuaram, reforçando a possibilidade de um impacto físico antes do afogamento. A Polícia Civil registrou o caso como afogamento e dará sequência à investigação.

O Corpo de Bombeiros informou que está prestando suporte à família do jovem, enquanto a Secretaria de Defesa Social e o Clube Náutico emitiram notas lamentando profundamente a perda e expressando solidariedade aos familiares e amigos.

A morte de Luiz França Ferreira Neto ressalta os perigos de treinamentos autônomos em ambientes aquáticos, mesmo para pessoas com preparo físico e em formação na área de salvamento.

O episódio evidencia a necessidade de acompanhamento profissional em práticas de apneia e reforça a importância de protocolos de segurança rigorosos em instalações esportivas.

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