Auxiliares do governo Lula estariam preocupados com viagens de Moraes aos EUA
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De acordo com informações da revista veja, o governo Lula está preocupado com uma possível prisão de Moraes nos EUA.
Segundo informações de Robson Bonin, da coluna Radar, na Veja, cresce entre auxiliares do governo Lula o receio sobre as viagens de Alexandre de Moraes aos EUA. Isso porque alguns deles acreditam que existe o risco do ministro do STF ser preso no território estadunidense.
No momento, auxiliares do governo temem que qualquer juiz federal americano possa emitir uma ordem de prisão contra Moraes, o que teria levado o ministro a reconsiderar a participação em eventuais viagens no país. As informações são da coluna.
“Qualquer juiz federal pode mandar prendê-lo, se pisar lá. Eles querem se vingar do Alexandre”, declarou um auxiliar de Lula, ao falar sobre o assunto e trazer mais detalhes diante do ocorrido.
O clima de apreensão no STF aumentou com a chegada iminente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos ao Brasil. O órgão internacional pretende ouvir relatos sobre supostos casos de perseguição política e abusos judiciais, incluindo depoimentos de presos.
A visita pode fortalecer denúncias sobre violações de direitos humanos no país, aumentando a pressão sobre o Judiciário brasileiro para reavaliar condenações impostas a manifestantes.
O caso dos presos políticos, que receberam penas entre 14 e 17 anos, tem sido apontado como exemplo de decisões arbitrárias, já que, segundo críticos, as acusações seriam frágeis e sem provas concretas.
A falta de elementos como posse de armas, liderança estruturada ou qualquer organização golpista levanta questionamentos sobre a legalidade das condenações.
Diante desse cenário, crescem as críticas de que o país vive sob um ambiente de censura e intimidação promovido pelo Judiciário, enquanto o Congresso, salvo raras exceções, se mantém passivo diante das alegações de violações aos direitos fundamentais.
No momento, existe uma tensão política no ar que é gerada por conta das brigas existentes entre aqueles que se intitulam de esquerda e aqueles que se intitulam como políticos de extrema-direita.