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VÍDEO: Reação de Michelle Bolsonaro sobre delação de Mauro Cid que a coloca no cenário do ‘golpe de Estado’

Ex-primeira dama ficou irritada com depoimento vazado.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro manifestou indignação após as acusações feitas pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tornarem-se públicas por meio de um vazamento de sua delação premiada.

Segundo Cid, Michelle seria uma das figuras mais radicais no planejamento de um suposto golpe de Estado após a derrota de Bolsonaro para Lula nas eleições de 2022. O documento, elaborado em 2023, também menciona Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, como envolvido no caso.

Por meio de sua assessoria, Michelle classificou as acusações como uma tentativa de desviar a atenção de problemas do atual governo. Em nota, ela criticou o que chamou de “cortina de fumaça” e questionou o acesso a informações sigilosas enquanto, segundo ela, advogados de defesa seriam impedidos de acessar os dados necessários para seus clientes.

A ex-primeira-dama também afirmou que essa situação seria uma afronta à Constituição e aos direitos humanos, um argumento que gerou críticas devido à postura frequentemente contrária de seu grupo político em relação à pauta dos direitos humanos.

Anteriormente, Michelle já havia reagido com deboche durante um evento do PL Mulher, setor do partido que lidera. Sua postura demonstrou a irritação com o teor das acusações e a repercussão pública do caso.

Eduardo Bolsonaro, por sua vez, também mostrou descontentamento com o vazamento da delação de Mauro Cid. Em sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter), ele disparou críticas contra diversos alvos, incluindo o jornal Folha de S. Paulo, que, segundo ele, estaria tratando o assunto de forma parcial.

Em tom irônico, Eduardo sugeriu que o acesso às delações seria tratado como mercadoria pela mídia, insinuando um viés nos relatos publicados. As acusações de Mauro Cid, que tem cooperado com as investigações, destacam a possível participação de figuras centrais do entorno de Bolsonaro no suposto complô, o que vem alimentando tensões políticas.

O episódio também levanta debates sobre a legalidade do acesso e divulgação de informações sigilosas durante o curso das investigações, aprofundando ainda mais a polarização política no Brasil.

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