Os serviços arriscados que muitos trabalhadores enfrentam diariamente, especialmente em áreas remotas, frequentemente os colocam em situações de perigo extremo. A atividade de cortar árvores é uma das mais arriscadas que existem.
Uma dessas tragédias aconteceu em Coronel Freitas, no Oeste de Santa Catarina, onde Alceu Bernardi, de 50 anos, perdeu a vida enquanto realizava o corte de eucaliptos em uma área de reflorestamento.
O acidente ocorreu na manhã de terça, dia 14 de janeiro, em uma estrada de difícil acesso no Bairro Grambel. Durante o trabalho, Alceu estava usando uma motosserra para derrubar um eucalipto de grande porte.
No entanto, a queda da árvore desencadeou um “efeito chicote” ao atingir outra árvore menor, que quebrou e o atingiu com força fatal. Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, infelizmente, ele já não apresentava sinais vitais e o óbito foi declarado.
A tragédia destacou os riscos inerentes a esse tipo de trabalho, que combina terrenos inclinados, uso de equipamentos pesados e manipulação de árvores grandes. Segundo as testemunhas, o acidente foi rápido e impossível de ser evitado, reforçando a necessidade de medidas adicionais de segurança.
O corpo de Alceu foi velado na Comunidade de Rui Barbosa II, e amigos e familiares utilizaram as redes sociais para prestar suas últimas homenagens. O sepultamento aconteceu no cemitério local, onde a comunidade se despediu de um trabalhador conhecido por sua dedicação e esforço.
A perda trágica de Alceu é um lembrete pungente dos perigos enfrentados por trabalhadores em atividades de reflorestamento. A implementação de protocolos de segurança mais rigorosos e o treinamento contínuo podem ajudar a evitar que incidentes similares se repitam, salvaguardando vidas em uma profissão que, apesar de essencial, muitas vezes é subestimada em relação aos seus riscos.
